Saúde

Cientistas franceses criam nova molécula para tratar depressão grave

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Sinopse

A depressão atinge até 5% das pessoas em todo o mundo e se tornou uma epidemia global. Esse número tende a crescer nos próximos 20 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O número de casos explodiu após a pandemia de Covid-19, por conta das restrições sociais, mas também dos efeitos provocados pelo vírus no cérebro. Taíssa Stivanin, da RFIHoje os antidepressivos que existem no mercado contra a depressão são ineficazes em cerca de 40% dos pacientes. Mas, uma nova alternativa terapêutica traz esperança para casos mais graves e resistentes aos medicamentos atuais.A descoberta que pode revolucionar o tratamento da doença foi feita pela equipe da neurobiologista francesa Jocelyne Caboche, diretora de pesquisa do CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Cientifica), do Inserm (Instituto de Pesquisas Médicas da França) e da universidade francesa Sorbonne.Em suas pesquisas, ela estudou uma proteína, a Elk-1, encontrada dentro dos neurônios, que age contra a depressão. Isso possibilitou a criação de uma molécula