Revista Conhecer Fantástico (Mistérios do Tibete) Edição 21

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Sinopse

Todo mundo que já teve aulas ou leu a respeito de métodos de estudos antropológicos deve ter tomado conhecimento de que, para estudar verdadeiramente um outro povo e seus costumes, é preciso que o estudioso “esqueça” dos conceitos e valores da sociedade à qual pertence. Em suma, só podemos entender um outro povo e o analisarmos de acordo com os conceitos dele, e não os nossos. Quando paramos para pensar friamente sobre esta questão, vemos que muitos enganos vêm sendo cometidos ao longo da história exatamente pela inobservância desta condição, que acaba gerando intolerância.
Exemplos disso temos aos montes e abrangem áreas das mais diversas. A poliandria (casamento de vários homens com uma mesma mulher), por exemplo, é inimaginável numa cultura dita católica ocidental como a nossa, mas é perfeitamente aceitável (e até preferível) em sociedades em que o número de mulheres é muito inferior ao de homens. E será que temos o direito de condenar este costume? Baseados em quê poderíamos fazer isso? Será que os poliândricos também não nos vêem com a mesma estranheza?
Podemos aplicar este mesmo raciocínio de tolerância para “olhar” para diversas outras situações, como o papel das mulheres...