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Regras do Jogo #147 – Fim do mundo nos games: branquitude e futurismo não branco

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Sinopse

"Muitas vezes ouvimos que o 'fim do mundo' está se aproximando – mas o mundo de quem se espera que acabe?" Tanto filmes quanto jogos representam frequentemente cenários apocalípticos, onde a sociedade ruiu e apenas podemos confiar em nós mesmos – nesse caso, somos um homem branco, hétero e capaz de fazer de tudo para sobreviver. Geralmente tais histórias se passam em algum país desenvolvido que vê a violência irromper em suas ruas e a estabilidade social desaparecer, mas de onde vem essa ansiedade, esse medo de um fim? Por que tais cenários apocalípticos não ressoam com a experiência diária de pessoas não brancas e povos que vivem no sul global? Talvez o fim do mundo na indústria cultura represente o fim de um ideal de sociedade ocidental capitalista, branca e cristã, que teme por uma revolução que retire seus privilégios de classe. Medo de que a branquitude dê lugar à um futuro multiétnico, diverso e anticapitalista. Por isso, debatemos nesse episódio a função do fim do mundo na mídia como a expressão do med